Sair vivo de um situação de emergência em saúde, como um infarto ou uma crise de hipertensão em locais públicos de Salvador é quase impossível. Sem a presença de equipes médicas, de alguém que tenha princípios em primeiro atendimento ou de um desfribilador externo, como existem nas grandes capitais do mundo, as vítimas de ataques ficam apenas à espera de um milagre. As duas mortes que aconteceram na última segunda-feira chamaram à atenção para a importância do atendimento rápido e a educação de primeiros socorros. Apesar de ainda não existir no Brasil, uma lei que obrigue os locais de grande circulação de pessoas a possuírem o desfribilador ou um médico sempre pronto a prestar atendimento, o caso do passageiro de ônibus Otávio da Silva reacende essa necessidade. De acordo com o tenente Ênio Diz, que liderou a equipe que tentava reanimá-lo dentro do ônibus, se toda pessoa recebesse ensino básico de primeiros socorros, muitas mortes poderiam ser evitadas.
O soldado Jorge Henrique, do 1º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM) relata que já atendeu quatro vítimas de parada respiratória entre janeiro e julho deste ano na área da Barroquinha. Ele também destaca a necessidade de aprendizagem dos primeiros socorros. "O correto é incorporá-la como disciplina ao ensino fundamental. Inclusive já abordamos o assunto em escolas e tentamos conscientizar as secretarias de educação sobre o assunto. É um dever de todos oferecer um pouco de si para socorrer o outro", enfatiza.
O bombeiro Jorge Henrique, que tentou socorrer a vítima de uma parada respiratória, afirma que a população precisa conhecer pelo menos os primeiros procedimentos para atender vítimas de desmaios, paradas respiratórias, queimaduras e traumas, como atropelamentos. "Os primeiros socorros são essenciais para manter os sinais vitais. E isso deve ser feito em no máximo cinco minutos. Após esse tempo, o risco de morte e de seqüelas é maior ", frisa.
A ignorância diante de determinados procedimentos e a automedicação pode trazer mais prejuízos. "As pessoas querem ajudar e muitas vezes acabam piorando a situação. Já atendi vítimas de desmaios que estavam com a boca cheia de sal. Isso não pode acontecer, pois não se sabe se pessoa tem problemas de hipertensão ou possui diabetes. Em casos de trauma a vítima também não pode ser manipulada sem o uso de técnicas ", afirma.
Paradas respiratórias e desmaios são comuns em locais públicos. No mês passado, uma pessoa sofreu infarto e morreu no Terminal Marítimo de São Joaquim, antes de embarcar no sistema ferry boat para Ilha de Itaparica. Diante de casos como esses, um projeto de lei orgânica nacional prevê a implantação de desfibriladores automáticos externos em locais públicos para atender essas emergências.
O projeto está em tramitação na Câmara Federal de Deputados, e determina a implantação do equipamento em locais públicos como shopping centers, hotéis, lojas de departamento, aeroporto, estações rodoviárias, ferroviárias, metrôs, estádios de futebol, ginásios de esportes, hipermercados, faculdades e universidades, entre outros. A lei prevê ainda o treinamento da população fixa do local, para o uso do desfibrilador.
De acordo com o bombeiro, alguns sintomas indicam o infarto agudo do miocárdio, como, dores no peito que irradiam pelo pescoço e braço esquerdo, cansaço, sudorese (suor constante) e dificuldades para respirar. Algumas unidades do Salvar possuem o desfibrilador, mas apenas os médicos podem utilizá-lo.
Segundo orientação de Jorge Henrique os procedimentos a serem feitos em situações de desmaios são: Folgas as vestes, elevar os membros inferiores em 30º e tentar a conversação com a vítima. Nos casos de trauma, a vítima deve ser estabilizada com o colar cervical, ser colocada em uma prancha e transportada em carro espaçoso, como ambulância. "E necessário olhar também se há algum corpo estranho na boca, como chiclete e se há secreção em alguma parte do corpo". Entre os princípios de atendimento, o soldado alerta para a utilização da luva que deve proteger tanto o socorrista quanto a vítima.
O bombeiro Jorge Henrique, que tentou socorrer a vítima de uma parada respiratória, afirma que a população precisa conhecer pelo menos os primeiros procedimentos para atender vítimas de desmaios, paradas respiratórias, queimaduras e traumas, como atropelamentos. "Os primeiros socorros são essenciais para manter os sinais vitais. E isso deve ser feito em no máximo cinco minutos. Após esse tempo, o risco de morte e de seqüelas é maior ", frisa.
A ignorância diante de determinados procedimentos e a automedicação pode trazer mais prejuízos. "As pessoas querem ajudar e muitas vezes acabam piorando a situação. Já atendi vítimas de desmaios que estavam com a boca cheia de sal. Isso não pode acontecer, pois não se sabe se pessoa tem problemas de hipertensão ou possui diabetes. Em casos de trauma a vítima também não pode ser manipulada sem o uso de técnicas ", afirma.
Paradas respiratórias e desmaios são comuns em locais públicos. No mês passado, uma pessoa sofreu infarto e morreu no Terminal Marítimo de São Joaquim, antes de embarcar no sistema ferry boat para Ilha de Itaparica. Diante de casos como esses, um projeto de lei orgânica nacional prevê a implantação de desfibriladores automáticos externos em locais públicos para atender essas emergências.
O projeto está em tramitação na Câmara Federal de Deputados, e determina a implantação do equipamento em locais públicos como shopping centers, hotéis, lojas de departamento, aeroporto, estações rodoviárias, ferroviárias, metrôs, estádios de futebol, ginásios de esportes, hipermercados, faculdades e universidades, entre outros. A lei prevê ainda o treinamento da população fixa do local, para o uso do desfibrilador.
De acordo com o bombeiro, alguns sintomas indicam o infarto agudo do miocárdio, como, dores no peito que irradiam pelo pescoço e braço esquerdo, cansaço, sudorese (suor constante) e dificuldades para respirar. Algumas unidades do Salvar possuem o desfibrilador, mas apenas os médicos podem utilizá-lo.
Segundo orientação de Jorge Henrique os procedimentos a serem feitos em situações de desmaios são: Folgas as vestes, elevar os membros inferiores em 30º e tentar a conversação com a vítima. Nos casos de trauma, a vítima deve ser estabilizada com o colar cervical, ser colocada em uma prancha e transportada em carro espaçoso, como ambulância. "E necessário olhar também se há algum corpo estranho na boca, como chiclete e se há secreção em alguma parte do corpo". Entre os princípios de atendimento, o soldado alerta para a utilização da luva que deve proteger tanto o socorrista quanto a vítima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário